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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Desconto de Tempo



Olá malta!!! Como não poderia deixar de ser, Paul George e Kevin Love dominam o Desconto de Tempo desta semana. Vamos a isso…


Olá NBA FANS – Portugal. O Paul George lesionou-se com gravidade e li que vai ficar de fora a época toda. Como ficam os Pacers? Podem contratar um substituto ou vão ter de ficar com o plantel que têm agora?

Francisco Ramos
Olhão


Olá Francisco. Ora bem, essa é uma questão que só o Larry Bird pode responder. Os Pacers vão poder beneficiar de uma excepção chamada Disabled Player Exception (DPE). Esta excepção permite-lhes contratar (ou trocar) um jogador por uma época (e uma época apenas, ou seja não pode trocar por um jogador que tenha mais do que um ano de contrato ou assinar um jogador por mais do que um ano) pelo valor de metade do salário do jogador magoado ou a Non-Tax player Mid-level exception, das duas a que for menor. Neste caso, como o Paul George recebe mais de 15M, a DPE vai ser pelo valor da Mid-Level que é cerca de 5,3M. Com este dinheiro, os Pacers podiam oferecer um contrato ao Shawn Marion, por exemplo, e manter um cinco respeitável. Mas aqui a questão é outra. É uma questão de política. Os Pacers não são uma equipa para pagar Tax. E estão neste momento a 2M da Tax line. A DPE dá-lhes 5,3M para substituírem o Paul George mas o dinheiro conta para o cap e para o tax na mesma. Ficaria surpreendido se os Pacers usassem a DPE, fazendo-os pagar tax numa época em que, mesmo assim, não têm hipóteses de serem campeões. Os donos do franchises estão por vezes dispostos a pagar tax numa situação em que a sua equipa têm hipóteses de ganhar. Sem Lance Stephenson e Paul George (que o ano passado representaram entre 30% e 40% dos pontos e assistências da equipa), esta equipa dificilmente está numa winning situation, por mais que o Este esteja em aberto. Para além disso, os Pacers têm 15 jogadores com contrato. Nem todos garantidos, mas teriam que mandar embora alguém para poder trazer alguém.

#Costa


Parece que o Love vai mesmo para os Cavs. Acham que Wiggins, Bennett e uma first round pick é um preço justo por ele?

Tiago Branco
Porto


Olá Tiago. É a troca que mais se tem falado desde o início mas penso que não ficará só por isso. Acho que terá mais implicações e se calhar juntará mais uma equipa. Os Wolves querem despejar salários (fala-se insistentemente em Kevin Martin e JJ Barea) e querem aproveitar a troca do Kevin Love para isso. Tendo em conta o cap space, os Sixers têm sido mencionados como possível parceiro para a troca. E se for bem recompensado por isso, vejo os Sixers serem envolvidos nisso, até porque já demonstraram interesse no Dion Waiters e pode ser uma maneira de o conseguir. Há também um report que aponta para o interesse do Wolves no Thad Young como substituto do Love em Minnesota. Tudo isto junto pode fazer com que haja uma troca a três. Se assim for é normal todos estes reports diferentes porque há muito cenários em cima da mesa e não fácil chegar a um consenso que agrade a duas equipas, quanto mais a três. Mas creio que no fim de contas, vão acertar uma troca à volta da ideia inicial e tentar “misturar” mais alguns jogadores. Dia 24, 25 de Agosto devemos ter mais novidades.

#Costa


Olá pessoal, gosto muito da vossa página e vou lá todos os dias. É muito cool.
Tenho três perguntas para vocês:
1. A lesão do Paul George foi inacreditável. Li que isto vai afectar a disponibilidade dos jogadores da NBA em jogar pela selecção. Vão ser proibidos de jogar?
2. Li também que a base da tabela estava muito perto da linha final. Foi isto que causou a lesão?
3. Quanto tempo o Paul George vai ficar de fora?

Hugo Almeida
Sintra


Olá Hugo e obrigado pela força.

Pergunta 1: A NBA tem um acordo assinado com a FIBA e creio que não vai proibir jogador nenhum de jogar em Olimpíadas ou campeonatos do mundo. Há muitos factores envolvidos e o principal é… os jogadores quererem jogar pela TEAM USA. Há uma visibilidade maior, há contratos de patrocínio de marcas desportivas e também orgulho nacionalista em causa. Na minha opinião não faz sentido proibir nada disto. Sim, a lesão do Paul George foi lamentável. Mas podia ter acontecido num treino ou num jogo dessas ligas amadoras que os jogadores jogam durante o verão. Vão proibir os jogadores de fazer isso? E vão proibi-los de treinar? Também já li por aí que poderiam pensar em deixar a TEAM USA para os jovens e proibir os mais velhos de irem. Boa! O Paul George, em todo o azar que teve, já assinou um contrato gordo que o assegura financeiramente caso (altamente improvável, tenho que dizer) esta lesão seja mais grave do que se pensa e afecte o futuro da sua carreira. Mas se acontecesse tal a um jovem jogador a sair da universidade como era? Uma mão à frente e outra atrás certo? Os owners estão obviamente a tentar zelar pelos seus interesses mas há muitas mais coisas a pensar do que no bolso deles.

Pergunta 2: A base da tabela estava de facto mais perto do que é normal. Os requisitos normais para a distância entre a base da tabela e a linha final na NBA são de 4 feet. Ora, a tabela sexta-feira estava a 3 feet e 11 inches. Ou seja, estava a menos cerca de 3 centímetros. Não me parece que esses 3 centímetros tenha sido mais determinantes para a lesão do Paul George do que o seu magnífico poder atlético e o seu foco que faz com que jogue sempre a sério, mesmo numa peladinha como aquela. De notar que habitualmente as bases das tabelas costumam estar mais afastadas (habitualmente 6-8 feet) mas existem 2 pavilhões na NBA (creio ser o dos Kings e o dos Jazz) que simplesmente cumprem o regulamentado e estão a 4 feet. Para além disso, a TEAM USA usa aquele pavilhão desde 2006 e foi a primeira lesão que ocorreu. Acontece. Foi azar. Há que tomar medidas para proteger mais os jogadores mas não acho que agora seja momento de atribuir culpas. É altura é de tentar ver o que se pode fazer no futuro para evitar acidentes estúpidos como este. E a verdade é que, mesmo que a base da tabela estivesse mais atrás, ninguém pode garantir que o Paul George não pudesse cair mal e rasgar um joelho ou um tornozelo, podendo acabar com uma lesão ainda pior. Por tudo isto, acho que não faz sentido estar a apontar o dedo à base da tabela como responsável por aquilo que foi um lamentável acidente.

Pergunta 3: Todas as lesões graves têm tempos de recuperação diferentes. Porque dependem das pessoas que as sofrem e as pessoas são todas diferentes. Segundo os reports, a operação correu muito bem e os danos não foram para além do osso (não houve danos nos ligamentos e nas artérias, como, por exemplo, no caso do Shaun Livingston). Assim sendo, é preciso regenerar o osso e depois partir para a recuperação física e mental. Já li que o Kevin Ware (jogador que também teve uma factura parecida num jogo do March Madness em 2013) voltou passados 7 meses mas que o regresso não correu bem. Também já li que serão precisos cerca de 18 meses, fazendo com que o jogador perca época e meia. Não sendo médico mas tendo lido um pouco sobre isto, creio que deverá ser seguro de apostar que o Paul George vai falhar toda a próxima época e aproveitar o tempo até Setembro de 2015 para entrar saudável no training camp de 2015/2016. Pode ser menos tempo, pode ser mais, mas uma coisa tenho a certeza: não vejo os Pacers a arriscar um regresso prematuro de uma lesão que tem tudo para um regresso a 100%.  

#Costa


Ora bem malta, esta semana ficamos por aqui. Continuem desse lado que eu continuarei deste...  

Não se esqueçam de mandar as vossas opiniões e dúvidas para correio.nbafansportugal@gmail.com com o vosso nome e naturalidade.


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